O funk é um movimento acultural, faz apologia ao crime, ao narcotráfico, à precocidade sexual, a vulgarização da mulher e outros delitos. Aqui no Rio de Janeiro, esse movimento ganhou estatus de movimento cultural, não como de fato , mas para servir de palanque eleitoral para alguns parlamentares. que duvido muito deixarem suas filhas de 13 e 14 anos frenquentarem tais bailes. Devia-se fazer um SENSO para levantar o perfil da comunidade carcerária, com certeza chegariam a conclusão que a relação FUNK e Violência é mais grave do que se pensa. Os Bailes Funk servem apenas como berço de novos marginai. Seguindo essa lógica, e não fugindo do título desse argumento, pré conceito é quando não conhecemos algo e elaboramos uma opinião sem fatos, dados que justifiquem essa opinião, não sou preconceituoso, a partir desses e outros fatos bem conhecidos, chego a conclusão que jamais deixaria meu filho ir num baile Funk, eu mesmo, quando estou num ambiente e tocam esse tipo de música, prefiro me retirar.
Quem diz que funk é cultura, desafio a participarem desses programas "Ídolos" ou " qual seu talento", pois no dia que esses programas fizerem uma triagem, e permitirem que apenas quem tem talento cante, testemunharemos afinal a morte desse culto a violência.
4 comentários:
Dialogando sobre alguns conceitos para não cair em preconceitos:
Primeiro que nada é 'acultural'. O ser humano em sociedade produz cultura, seja qual for, do meu gosto ou não. A idéia de que cultura é um modelo apenas, ou aquilo que gosto é autoritária, elitista e desrespeita o modo de viver e pensar do outro(repito, mesmo que eu não concorde com determinado estilo de vida e até lute contra). O preconceito com o funk vem de muita gente - não estou dizendo que e o seu caso - pelo fato de não se aceitar que um determinado tipo de gente expresse um determinado jeito de viver...
Segundo, e talvez mais importante: essa lei tem história que não saiu de nenhum gabinete parlamentar, veio do movimento cultural de funkeiros que incomodados com um modelo massivo e hegemônico de funk imposto pela grande mídia ou pelo tráfico nas comunidades, reagiram dizendo que aquilo é UM TIPO de funk, e que também existem muitas outras pessoas e grupos que pensa diferente, questionam esse modelo e fazem o estilo musical com letras distintas da maioria e não queriam continuar sendo criminalizados por escolher e gostar deste estilo musical. O pagode, o pop e o samba tb. têm muita porcaria de letra, inclusive com apologia sexual precoce e outras questões complicadas para a convivência social, pq a polícia não perturba esses ritmos e só o funk.
Se um determinado cantor, seja de que ritmo for, faz apologia ao crime ele pode ser tranquilamente ser enquadrado no sistema penal sem a necessidade de se criminalizar um determinado estilo.
Por isso, foi criada a APAFUNK, com um conjunto de funkeiros que pensam diferente, se organizaram e conquistaram a lei que não mais criminaliza esse estilo.
Fico muito a vontade para escrever isso, Emerson. Por vários motivos.
Não gosto de funk. Minhas filhas gostam e se elas quiserem ir a uma roda de funk organizada pela APAFUNK eu levarei com prazer.
E, por fim, o deputado que foi procurado pelo movimento para ser o autor da lei não tem o costume de 'fazer lei para aparecer'. Muito pelo contrário, enfrentou questões que tiram mais votos que dão, como as questões das milícias e seus agentes diretos e indiretos.
Por fim, quero partilhar um pouquinho do que a APAFUNK produz para que questione em cima do que viu e ouviu:
http://www.youtube.com/watch?v=YkA4CazdOh8
e
http://www.youtube.com/watch?v=_S-v39aGoKw&feature=related
Abraço!
Suas palavras são lindas, noentanto são suas práticas que divergem um pouco com tanta "cultura", se vc acha que funk é cultura, então seja feliz, divirta-se, deixe suas filhas frequentarem baile de favela. Só digo infelizmente, o FUNK foi a unica "Cultura" que pobre teve acesso, mas não significa que tal "cultura" contribua de forma benéfica pra população. devemos lutar sim pra que nós, a população pobre, tenha acesso a culturas diversas, pq esse discurso que funk é cultura é uma forma de segregar pobres e ricos, da mesma forma que os piscinões foram concebidos, para que a praia do rico não fosse "invadida" . Agora o que vc não pode questionar é a intima relação Funk, Violência e Precocidade sexual. Musica tem letra, tem ritmo e bons intérpretes, o que o funk tem? Claro que sua defesa pelo Funk é simples: Funqueiro vota. Fica na paz.
Concordo com você que todo esse tipo de funk que você descreve deve ser banido e eu nunca deixarei - pelo menos enquanto meus filhos for menor de idade - ir a baile em favela controlado por traficantes. Não é disso que se trata se você leu atentamente minha postagem.
Também não teve o trabalho de ouvir os links que te enviei, prefere ficar com ideia pré-concebida, é um direito seu. Aliás, esse espaço é seu, respeito.
O projeto veio da APAFUNK, sem viés eleitoreiro. Não existe nenhum vídeo na internet que o Marcelo Freixo pede votos para funkeiros. E mesmo se o fizesse, não vejo problema nenhum de fazer com quem está aliado. Vejo problema sim, ser aliado de miliciano para pedir votos, por exemplo. Que, graças a Deus, um por um, vem ficando atrás das grades...
Quando levanta que os pobres têm como único acesso apenas o funk, também concordo e por isso se torna sua única possibilidade de cultura. Acho que, assim como sei que vc tb pensa assim, é preciso oferecer a eles outras oportunidades. O que eu acho que não pode é criminalizar determinada cultura, mas todas aquelas que forem contra as leis, com a lei punir. Se for contra determinada moral, com a família educar.
De-se ao trabalho de ouvir os links que te enviei e verá boa letra, música e intérprete.
Paz
Engraçado como uma simples opinião, postada num blog particular e pessoal reacenda um canal de diálogo entre pessoas que um dia foram amigas, como eu digo no título do "MEU" blog, " Não escrevo o que querem ler, mas o que precisa ser lido." coloco sem medo as "MINHAS" opiniões, cabe a quem defende a opinião contrária me convencer de que estou errado. No entanto, minha opinião de que "FUNK" não é cultura só será derrubada no dia em que um escritor de coragem, ecrever todas as letras de funk, sem discriminar ninguém, num livro, e esse livro ganhar ressalva da Academia Brasileira de Letras, ou um Selo do IPHAN, como documento de registro dessa "Cultura". devemos sim, criar uma forma para que brasileiros e brasileiras, trabalhadores, homens, mulheres e crianças tenham oportunidade de acessar eventos culturais sem censura, sem medo de ouvir palavras de baixo calão ou que estimulem a violência, a precocidade sexual ou a vulgarização da mulher, ou qualuqre forma de agressão. Diferente de você, respeito as opiniões contrárias, prova disso é que mantenho suas criticas, mesmo não concordando com elas, será que vc teria essa mesma maturidade???
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