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Esse é um espaço onde tenho o compromisso e a obrigação de colocar minhas opiniões para aprofundar os mais diversos assuntos, tais como análise político-eleitoral, resenhas de livros e filmes, entre outros, porque apenas com o debate, e a exposição de opiniões contrárias o ser humano pode chegar a suas próprias conclusões. aqui meu lema é: " Não escrevo o que querem ler, mas o que deve ser lido". tenha uma boa leitura, e fique a vontade para comentar.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Uma verdadeira História de Superação...


Minha História de Superação nas Casas Bahia é...


Minha história de amor e ódio com a Empresa Casas Bahia comercial LTDA começa quando encontrei um colega que havia trabalhado comigo numa outra empresa, e agora, estava trabalhando nas Casas Bahia. Contou-me histórias de uma empresa utópica, com oportunidades de crescimento profissional combinada com um ótimo salário, combinação essa que me atraíram de cara, e seu discurso acabaram me convencendo de que eu também queria fazer parte dessa família “. Motivado, entreguei meu currículo (numa ensolarada segunda-feira), descrente que seria chamado, noentando, na mesma semana, quando buscava meu filho na escola, sob um escaldante sol de verão, recebi o telefonema que mudara minha vida.
Após exames e entregas de documentos, somada á um mês interminável de espera, entrei oficialmente para a “família” Casas Bahia, em 03 de novembro de 2005.
O trabalho sempre fora exaustivo, mas a esperança que seria recompensado um dia, parecia valer a pena tanto esforço. Mesmo trabalhando no turno da noite ( das 18:00 as 06:00), continuava investir na minha formação acadêmica e profissional, terminei meu segundo grau e fiz um curso no SENAI de Operador de Empilhadeira. Pensava que investindo em mim, seria mais valorizado pela empresa. ( triste engano).
Um dia, pensei que finalmente havia chegado o dia do reconhecimento, quando o encarregado geral me convidou para uma “ oportunidade de crescimento”, fiquei aproximadamente 4 meses como conferente, assumindo uma responsabilidade que ia alêm da descrição profissional na minha carteira de trabalho.
Um dia, a equipe fora surpreendida pela notícia que não poderíamos continuar exercendo essa função, pois dependíamos do transporte fornecido pela empresa, o que inviabilizava que nossa nova função fosse completada. Mas para tentar eliminar o sentimento de desmotivação que tomou conta da equipe, disseram-nos que seria criada uma nova função ( operador de Transpaleteira elétrica), e em recompensa a nossos serviços prestados, seriamos incorporados a nova função prioritariamente, de fato, isso também não ocorreu com parte dessa equipe, na qual me incluo. O sonho se tornara finalmente num pesadelo.
Cheguei à conclusão, de que nada que eu havia sacrificado pela empresa até então, fora considerado: 1) abri mão de uma bolsa de 100% numa conceituada faculdade do município, porque meu encarregado não queria me botar no turno do dia, pois o curso era noturno; 2) recusei um cargo público, o qual tinha passado numa excelente colocação ( 23º em 70 vagas); 3) abri mão de dias de sono, investindo na minha formação acadêmica e profissional.
Percebi que fatores muito mais simples e naturais em nosso vasto país, tinham resultados mais atraentes. Coisas simples como presentear encarregados, pagar por contratações e promoções, levar o chefe em casa, futebol regado na cerveja e churrasco entre outros benefícios para aqueles que deveriam ser líderes da equipe e não se beneficiar pessoalmente através dela.
Hoje posso dizer que essa é uma história de superação, porque superei o fato da corrupção interna servir como mecanismo de ascensão profissional, e que abre mais portas do que nosso próprio sacrifício.
Apenas acredito que a empresa perderá bons funcionários, profissionais que vestem a camisa da empresa, mas por não serem “ amigos” de seus encarregados, acabam sendo sabotados pelos mesmos, gerando um círculo vicioso de desmotivação: 1) Encarregado pune e desmotiva; 2) Funcionário se revolta e se desmotiva; 3) Funcionário comete erros, tendo como conseqüência de sua própria desmotivação.
Fica claro que alguns “líderes” acabam intencionalmente desmotivando suas próprias equipes de trabalho, desvalorizando seus acertos e maximizando seus erros.
Mas como diz um velho ditado: “ a justiça tarde, mas não falha”.

Nome: Emerson Torres da Silva
Setor: 220/ fILIAL 401 ( Depósito do RJ)
Encarregado: Alexandre / Linha branca.