2009 parecia não querer acabar, se arrastava minuto após minuto, nos reservando para suas últimas horas suas maiores tragédias. Enchentes, desabamentos, mortes que poderiam ser evitadas se houvesse responsabilidade na gestão pública. O desemprego, a favelização, a insegurança pública, o crescimento desordenado das grandes cidades são questões importantes que devem ser debatidas todos os dias, mas em ano eleitoral toda a discussão, todo o debate podem ser agentes de transformação, pois na eleição que escolhemos nossos gestores, nossos legisladores.
Após 8 anos de mandato LULA, o PT contabiliza grandes perdas: A expulsão da Senadora Heloisa Helena, que acabou acarretando na primeira grande desfiliação em massa na história do partido, originando o PSOL; O escândalo do mensalão que mostrou que o PT não era tão “Santo” quanto se imaginava, entre outros eventos que nos mostraram que ser oposição panfletista é fácil, mas governar preservando sua própria identidade ideológica é uma missão quase impossível.
Iniciamos 2010 com mais uma tentativa do PT de emplacar o nome Dilma Roussef, apelando para a sétima arte, está em cartaz o filme “ Lula o filho do Brasil” ( do jeito que as coisas andam , o título deveria ser “ Lula o filho da P.....”). Talvez acreditem os marqueteiros de plantão que se a população ficar com pena da história de sua infância e de sua trajetória ( que não lembra em nada suas atuais práticas políticas), alguns votos podem ser dados a ilustre desconhecida Dilma, que até ela assumir o cargo de Ministra da Casa Civil, pouco se sabia de sua história ou trajetória política.
Devemos nos concentrar na próxima eleição como se nossas vidas dependessem disso ( e as vezes até depende mesmo), reclamar de um governo corrupto e populista é fácil, mas não adiante reclamar, se quanto temos uma arma tão poderosa quanto o voto e não usamos, estamos sendo tão corruptos quantos os corruptos que elegemos. Lugar de ladrão é na cadeia, e não num terno no ar condicionado por 4 anos.
EMERSON TORRES
