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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Frutos da Solidão?


Num mundo distante, sombrio e isolado, existia um ser que se denominava “supremo”, “poderoso”, “onipotente” e “onipresente”, um ser que vivia numa imensa solidão, construindo e destruindo planetas e estrelas para afastar o tédio. Certo dia teve uma ideia, criar vida onde não existia nada, quem sabe assim sua solidão fosse curada. Pegou um de seus planetas estéreis e vazios e o tornou num laboratório, ou melhor, habitat para seus animais de estimação. Criou animais e plantas. Tal como uma criança rebelde, infringia dor e sofrimento em suas criações, mas sua natureza egocêntrica e psicótica não ficava satisfeita.
À noite, enquanto os animais dormiam, pegou pra si partes de cada um deles: mãos e pés de um macaco adormecido, olhos de uma águia, coração de uma serpente etc. Juntou todos os pedaços num quebra-cabeças sangrento e monstruoso, mas ainda faltava uma essência, que mais tarde chamaria de alma, lhe deu a essência, que um dia, reivindicaria de volta. Viu dentro de si mesmo vários sentimentos, que se encontravam em abundância em seu interior: egoísmo, prepotência, amor, ódio e os doou a sua criação partes de cada um deles, estava sobrando mesmo, pensou ele.  Fechou seus olhos enquanto cada parte se unia a outra e tomando uma forma moldada em sua imaginação. Queria que se parecesse com ele mesmo, tanto por fora quanto por dentro.
Ao abrir seus olhos, a criatura estava viva, colocou-lhe a coleira da adoração e o soltou. Causava-lhe sofrimento e dizia-se ser “o Demônio”, quando lhe dava paz e conforto, dizia-se “Deus”. Pois esse ser era bipolar, psicótico e muito carente. A coleira da adoração servia para que sua criatura sempre o adorasse e o venerasse, tal como um cão que vem ao encontro de seu dono após um dia de trabalho. Orgulhoso com seu feito, esse “Deus-Demônio” constatou que sua criatura estava só, demonstrava um comportamento estranho, parecia estar no cio, então, observando que cada animal tinha sua fêmea para copular e se reproduzir. Criou a mulher, e ofereceu a sua criatura. Como que previsse seu futuro ajoelhou-se diante de seu “dono” e perguntou: Que mal eu fiz para merecer tal castigo? Deus-Demônio respondeu: Se reclamar mais crio a sogra!

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