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domingo, 7 de abril de 2013

Resenha do Filme “Apocalypto”


“Uma grande civilização não pode ser conquistada até que tenha se destruído por dentro.” Essa frase, do historiador norte-americano William James Durant (5 de novembro de 1885 – 7 de novembro de 1981) resume por si só essa produção do cinema, lançado nas telas brasileiras em 26 de janeiro de 2006, dirigido pelo ator e diretor Mel Gibson.
Narra uma história que tem como cenário a Península de Iucatâ (Estende-se  pelo atual território do México, Cuba e Guatemala) Antes da colonização espanhola e durante a civilização Maia ( já em decadência).
Um dos personagens em destaque é o nativo Jaguar Paw (interpretado pelo ator nativo americano e texano Rudy Young Blood), um integrante de uma comunidade rústica, filho do líder de sua aldeia e um especialista na arte da caça. Utiliza-se de ferramentas moldadas pela própria natureza, como folhas, galhos de árvores, e até mesmo o veneno extraído da pele de um sapo para tornar suas zarabatanas em armas mortais. Sua “tribo” tem uma estrutura social bastante simples e primitiva, (aos olhos de nossa visão contemporânea). Vive numa comunidade pacífica, Com sua crença religiosa baseada nos espíritos defensores da natureza. Sua história, suas raízes e seus costumes passados oralmente, contadas pelo ancião aos mais jovens. A “posse” de seu vasto território é justificada usando-se de sua ancestralidade (seus antecedentes que ali habitavam desenvolvendo suas atividades como a caça, a pesca etc, e, que seus descendentes perpetuarão essa tradição).
A pacata comunidade de Jaguar Paw acaba sendo atacada, dominada, capturada e escravizada por uma tribo desconhecida, com uma organização social mais elaborada e deuses mais exigentes que os seus*.
Armas de metal, vestimentas mais ornamentadas, cidades com construções mais bem elaboradas e já com o uso de pedra para erguer seus templos e palácios. Esse povo, que segundo o filme, seria a civilização Maia, passava por uma série de dificuldades como doenças, seca e plantações destruídas que eram atribuídas a fúria dos seus deuses.
Parte dos conterrâneos de Jaguar Paw foi comercializada como escravos, pois seus raptores não os viam como pertencentes ao seu grupo social, sendo inferiorizados, outros, inclusive nosso herói, foram escolhidos para uma função mais nobre e digna de legítimos guerreiros, aos olhos de seus carrascos, que seria de amenizar a ira dos seus deuses para que o liberassem dessas duras mazelas.
O sacrifício humano seria usado para que seus deuses lhe devolvessem a prosperidade. No entanto, momento de um dos sacrifícios ocorreu um eclipse solar, que foi interpretado pelo sacerdote como a satisfação divina, liberando os demais. Todavia, para que sua liberdade fosse devolvida, teriam que sobreviver a uma última aprovação. Vários companheiros do nosso herói foram mortos, mas ele sobreviveu, e mesmo perseguido, voltou para sua floresta e para sua família bem a tempo de testemunhar a chegada em seu litoral de estranhas naves, os europeus**. Com uma conjuntura fragmentada da sociedade pré - cabralista não foi difícil esses “extraterrestres” dominarem suas terras, tornando o verdadeiro paraíso num inferno de guerras mais bem armadas e elaboradas e deuses cruéis, mas isso, é uma outra história. Fim?


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